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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

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Departamento de Geografia
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Universidade de São Paulo
                                    


Aline Silva Barros - N°USP 6474240
Angelo Antônio Tonelli Távora - N°USP 6561140
Gabriel de Oliveira Sousa - N°USP 6519357
Lívia Ballot de Miranda - N°USP 7125728

  
Blog inicialmente elaborado como trabalho semestral para a disciplina FLG564 Geografia do Turismo, ministrada pela Profª Drª Regina Almeida Araújo.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Patrimônios e Tombamentos

(adaptado por Gabriel Sousa)

Berço da Independência do Brasil, o Ipiranga já pode ser considerado um Museu a céu aberto. Referência histórica da Cidade de São Paulo, o bairro agora conta 12 construções centenárias tombadas pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) desde o dia 8 de maio de 2.007. A decisão reconhece o valor histórico, arquitetônico, paisagístico e urbanístico dos imóveis, que fizeram parte da herança do Conde José Vicente de Azevedo (1.859 / 1.944). Ele chegou a capital aos 16 anos e trouxe um sonho: amparar as crianças desvalidas.

Nos últimos anos do Império adquiriu uma grande gleba de terras na Colina do Ipiranga, sítio histórico da Independência. Em análise desde 1993, os imóveis fazem parte da herança do Conde que, no começo do século passado, tinha entre seus bens 45 alqueires de terras no Ipiranga. Numa parte de seus domínios, ele construiu casas beneficentes, que atendiam a órfãos, doentes e cegos.

É o caso do Instituto Padre Chico que em 18 de fevereiro de 1928, recebeu a doação de um terno feito pelo Conde Dr. José Vicente de Azevedo no Ipiranga , onde já existia um Pavilhão com o nome de Dom Antonio de Alvarenga. Em 27 de maio de 1928 foi lançada a primeira pedra do novo estabelecimento e em 4 de novembro de 1929 lançou-se a primeira pedra da Igreja de Santana, oferecida por Dona Ana do Amaral Borges, onde guarda religiosamente os despojos mortais de Monsenhor Francisco de Paula Rodrigues (“Padre Chico”).

A direção do Instituto de Cegos “Padre Chico” foi entregue às filhas de caridade de São Vicente de Paula desde a sua fundação. A entidade proporciona hoje aos seus assistidos o verdadeiro amparo social e a assistência cristã, constituindo uma das mais belas e significativas obras de benemerência e filantropia da Capital.

Outros exemplos são o Instituto Cristóvão Colombo, de 1895, só para meninos. Ali estudaram filhos de imigrantes italianos, de onde saíram advogados, médicos e comerciantes que ajudaram posteriormente a construir o bairro e o Internato e Semi-Internato Nossa Senhora Auxiliadora, edificação projetada pelo escritório Ramos de Azevedo.

Foram tombados, também, o Educandário Sagrada Família, o Instituto Maria Imaculada, o Colégio São Francisco Xavier, a Clínica Infantil do Ipiranga, o Seminário João XXIII, o Antigo Noviciado Nossa Senhora das Graças, o Antigo Grupo Escolar São José, o Antigo Juvenato Santíssimo Sacramento-UNESP e o Seminário Central do Ipiranga.

Segundo o bisneto do Conde Carlos Eduardo Francischini essas instituições não teriam existido se o Conde, para tanto, não tivesse contribuído pelo menos com o terreno. Para algumas, contribuiu com muito mais. “Acredito que todos os descendentes do Conde José Vicente de Azevedo que, assim como eu, conhecem a sua história sentiram boa dose de emoção diante da notícia do tombamento, pelo Patrimônio Histórico, das construções que abrigam as obras relacionadas na Resolução do COMPRESP. A primeira de suas filhas, Maria Angelina, teve como sua primeira filha a minha mãe, Maria Thereza. Portanto, sou seu bisneto. As mencionadas obras já haviam sido denominadas por alguém como “Os 12 Tabernáculos do Ipiranga”, porque foram erguidas, todas para maior glória de Deus.

Já o vice-reitor administrativo da UNIFAI Prof. Osmar Garcia Stolagli, disse que é importante que transformações ocorram para melhoria do nosso bairro, sejam nos sistemas de transportes coletivos, em edificações, áreas de ensino e na necessária prestação de serviços em geral. “Tais fatos orgulham os ipiranguistas de nascimento e de coração. Porém jamais poderemos deixar de lado nossos laços históricos, tradições e tudo mais que os antepassados nos legaram. Assim é que, nos alegram as notícias de que o CONPRESP definiu os processos de tombamento de diversos edifícios de instituições que marcam positivamente setores da região, principalmente no entorno da Avenida Nazaré.

Convém lembrar também que essas intervenções, por vezes, causam problemas para as entidades impossibilitadas de expansão ou de não poderem arcar com investimentos de manutenção de suas propriedades, sem qualquer ajuda dos órgãos governamentais”, declara.

Confira a relação dos imóveis tombados:

-Instituto Padre Chico – Companhia das Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo
-Educandário Sagrada Família – Congregação das Irmãzinhas de Imaculada Conceição
-Internato Nossa Senhora Auxiliadora
-Antigo Noviciado Nossa Senhora das Graças Irmãs Salesianas
-Antigo Grupo Escolar São José
-Instituto Cristóvão Colombo
-Seminário João XXIII
-Clinica Infantil do Ipiranga
-Seminário Central do Ipiranga
-Antigo Juvenato Santíssimo Sacramento
-Colégio São Francisco Xavier
-Instituto Maria Imaculada
-Palácio dos Cedros


Palácio dos Cedros



(artigo escrita pela jornalista Karla Peralto para o jornal Gazeta do Ipiranga – edição n° 2492 - página 4 – caderno A de 25/05/2007)
(texto em itálico extraído da Revista da Folha de 20 de maio de 2.007 – ano 16 edição 768)

Ipiranga Hoje: Transformações na paisagem

(por Lívia Miranda)

fonte: http://www.metrophotochallenge.com/br/photo/17949
Diferentemente do que ocorria em seus primórdios, o bairro do Ipiranga desde a década de 70 tem perdido suas indústrias que migraram para outras regiões de são paulo, e principalmente, para cidades próximas da capital. O comércio e os serviços foram aos poucos tomando espaço dessas áreas abandonadas. Contraditoriamente, ao mesmo tempo em que uma parte do distrito do Ipiranga recebe hoje grandes empreendimentos residenciais, se insere no mesmo distrito a Vila Heliópolis, que nos últimos anos passou por um processo de urbanização, mas já foi considerada a maior favela do Brasil. Heliópolis foi construída ilegalmente nas décadas de 60 e 70 em alguns terrenos baldios e algumas moradias de operários das fábricas, posteriormente, consolidou uma estrutura e se transformou em bairro, na região foram construídas moradias CDHU e da COHAB. Hoje o bairro Vila Heliópolis abriga aproximadamente 125.000 habitantes, e faz um grande constraste na paisagem do distrito, que possui ainda uma área residencial de casas antigas com ruas mais tranquilas com um ar de cidade do interior e  uma outra área residencial recente que tem sido verticalizada muito rapidamente com construção de condomínios de classe média alta.

fontes: http://www.encontraipiranga.com.br/ipiranga/historia-do-ipiranga.shtml
http://www.encontraipiranga.com.br/ipiranga/historia-do-ipiranga.shtml

Ruas de Lazer no Subdistrito

Lazer alternativo à população carente
(por Gabriel Sousa)

Ruas de lazer são as vias que são fechadas aos domingos e feriados para o lazer da população. Na capital, existem cerca de 900 ruas do tipo; a maioria em áreas carentes.


Rua de Lazer no Pq. Bristol, Sub-distrital Ipiranga - PMSP, 2009

O programa da secretaria municipal começou em 1976. O balanço da prefeitura registra 921 ruas de lazer na capital. Na Zona Leste, está a maior concentração delas. O bairro Itaim Paulista tem 98, seguido de Guaianazes (89) e São Miguel Paulista (48). Na Zona Sul, há mais vias de lazer em Cidade Ademar: 78. Em áreas consideradas nobres, como Pinheiros e Vila Mariana, o número cai drasticamente: 14 e 7, respectivamente. (Fonte: PORTAL G1, 2009)
Segundo a Subprefeitura do Ipiranga, as ruas da região destinadas ao lazer são:
Rua Aida, 69 - CEP - 04224-000
Rua Antonio do Lago, 97 - CEP - 04256-040
Rua Arroio Grande, 212 - CEP - 04253-050
Rua Aviador de Barros, 280 - CEP - 04162-070
Rua Carneiro Maia - CEP - 04155-050
Rua Domingos Giorgetti, 638 - CEP - 04162-060
Rua Profa. Edméia Attab, 232 - CEP - 04256-180
Rua Eduardo Valim, 12 - CEP - 04173-060
Rua Ermínia Chimenti, 201 - CEP - 04257-230
Rua Evolução, 27 - CEP - 04163-000
Rua Gervásio Campos, 200 - CEP - 04191-170
Rua Miguel Firmino Oliveira, 278 - CEP - 01551-030
Rua Lúcia, 85 - CEP - 04280-070
Rua Menino do Engenho, 218 - CEP - 04194-350
Rua da Mina, 38 - CEP - 04849-538
Rua do Parque, 44 - CEP - 04279-080
Rua Paulo Barbosa, 244 - CEP - 04201-080
Pça Sylas Baltazar Araújo - CEP - 04257-010
Rua Rafael Ficondo, 289 - CEP - 04161-070


Ficam evidenciadas as poucas alternativas de lazer nas áreas carentes. Observe no mapa que as ruas de lazer do Subdistrito do Ipiranga estão concentradas longe das cercanias do Parque da Independência:



Visualizar Ruas de Lazer em um mapa maior

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

História do Ipiranga

Breve Histórico do bairro
(Adaptado por Ângelo Távora)


A história do Ipiranga, desde o início, está associada aos deslocamentos entre a capital e o litoral paulista. Devido ao posicionamento geográfico, a região era passagem obrigatória daqueles que, vindo do núcleo central da cidade, se dirigiam aos caminhos que permitiriam cruzar a serra do mar em direção à baixada santista. Isso fez com que o bairro entrasse para a História do Brasil ao se tornar cenário do evento em que Dom Pedro I, vindo de uma de suas andanças pela cidade de Santos, decide proclamar a independência do Brasil em uma de suas paradas às margens do riacho do Ipiranga. O episódio ficou registrado no famoso quadro de Pedro Américo e na letra do Hino Nacional Brasileiro.


Independência ou Morte - quadro de Pedro Américo, Itália, 1888 (fonte: http://construindohistoriahoje.blogspot.com/2010/09/frente-integralista-brasileira.html)


Posteriormente, a inauguração da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, em 1867, permitiu que a região, até então um lugarejo nos arrabaldes da cidade de São Paulo, se integrasse definitivamente à malha da cidade.

Também por causa da ferrovia o Ipiranga começou a ser caracterizado como um bairro industrial, já que muitas fábricas aproveitavam as facilidades proporcionadas pela proximidade com os trilhos que ligavam a cidade tanto com o litoral como com o interior para se estabelecerem na região.

A região próxima ao Rio Tamanduateí era tão caracterizada pelas indústrias, que os bondes e ônibus que para lá se dirigiam tinham no letreiro o título Fábrica.

Em 1947, a inauguração da Rodovia Anchieta só viria reforçar essa vocação, trazendo uma nova leva de indústrias para a região.
Paralelamente, a Rua Bom Pastor e Avenida Dom Pedro I, ficaram caracterizadas por casarões de famílias abastadas e pela classe média que trabalhava nas fábricas ou em outros bairros de São Paulo. Enquanto isso, na Avenida Nazaré, que corria ao longo do topo da colina do Ipiranga, instituições de ensino ou caridade ligadas à igreja católica, despontavam ocupando parte do espaço.

A partir dos anos 70, por motivos principalmente econômicos, o Ipiranga começou a perder essas indústrias para outras regiões e outras cidades. Os espaços vacantes passaram a ser gradualmente ocupados por comércio, serviços e, mais recentemente, por grandes empreendimentos residenciais.

Atualmente a região desenvolve uma nova caracterização como fornecedora de serviços ao mesmo tempo que vivencia uma verticalização imobiliária em franca expansão, ambos os aspectos tem sido especialmente reforçados pela chegada do metrô, que facilita a integração do bairro com o restante da cidade e permitindo o deslocamento para o Ipiranga de pessoas de outras regiões da cidade em busca de opções de lazer, cultura e ensino.

(fonte:Subprefeitura do Distrito de Ipiranga)

                                                              


História do Museu e do Monumento
(Adaptado por Gabriel Sousa)

Com o objetivo de preservar o cenário da independência do Brasil, o presidente (como se chamava na época) do Estado de São Paulo, Américo Brasiliense, seguindo os conselhos de Alberto Loefgren, decidiu fundar o Museu Paulista ou Museu do Ipiranga. O local escolhido para a sua instatação foi o Palácio Ipiranga, destinado inicialmente a ser uma escola de engenharia. Com o intuito de aumentar o acervo, a Comissão Geográfica do Estado, responsável pela organização da entidade, comprou o Museu Sertório, fundado pelo coronel Joaquim Sertório, etnógrafo e colecionador.
Durante o governo do Bernardino de Campos, em 1895, o Museu Paulista foi inaugurado, ficando aos cuidados da Secretaria dos Negócios da Educação e Saúde Pública em 1931. No ano de 1935, passou a fazer parte da USP (Universidade de São Paulo) como Instituto de História e Antropologia.

Museu Paulista em 1902 - Sempla (fonte:http://sempla.prefeitura.sp.gov.br/historico/1900.php )


A idéia da construção do Monumento em homenagem à Independência surgiu alguns meses após a Proclamação, mas demorou cem anos até ser concretizada. A primeira sugestão que se tem notícia partiu de Antonio da Silva Prado, o Barão de Iguape, juntamente com um grupo de paulistas.
As obras começaram em outubro de 1825, sendo praticamente esquecidas a partir da renúncia de D.Pedro I, em 7 de abril de 1831. A construção só voltou a ser analisadaa com a visita de D. Pedro II e da imperatriz Tereza Cristina, ao local onde se iniciara a edificação do Monumento. Em 1875, durante o governo de João Theodoro, as obras foram reiniciadas.
No ano de 1917, foi aberto um concurso para escolher o arquiteto que iria encerrar as obras. O engenheiro Nicola Rollo venceu. Mas, devido a contratempos do vitorioso, o escultor italiano Ettore Ximenes foi quem finalizou a construção apesar de ter sofrido diversas críticas por parte de segmentos da sociedade. Com 1.600 m de estrutura global, 12 m de altura, 127 colunas que formam o maciço de concreto, granitos e peças de bronze trazidos da Itália, e trinta figuras em relevo relacionadas à História da Independência, o Monumento só ficou pronto em 1926.
Mas, a inauguração aconteceu no dia 7 de setembro de 1922 (Centenário da Independência), com desfiles militares, salvas de canhões e espetáculos com bandas de música.
(fonte: Jornal Ipiranga News)


 
Famílias pioneiras: Jafet e Samarone
(Adaptado por Gabriel Sousa)

Se o Ipiranga foi um forte bairro industrial a partir do início do século, deve isto a duas famílias de imigrantes: Jafet e Samarone. A primeira implantando duas unidades têxteis na região e a outra uma cerâmica. Juntas elas geraram mais de 10 mil empregos diretos. Hoje só restam os galpões das antigas fábricas de tecidos e onde era a cerâmica foram erguidos imóveis comerciais.

Benjamin Jafet foi o primeiro a chegar ao Brasil, em 1887, então com 20 anos. Ele morava no Líbano e teve um sonho de que deveria tentar a vida num outro País. Depois vieram os irmãos Basílio e João, Miguel e Nami. Benjamin passou a trabalhar com mercadorias compradas em Marselha e vendidas na região do Rio, São Paulo e Minas Gerais. Era conhecido como o mascate do Líbano.

Imóveis da Família Jafet - PMSP, 2005

Os irmãos Jafet, que trabalhavam no ramo de tecidos, notando que no Brasil havia poucas indústrias têxteis decidiram implantar uma fábrica no País e escolheram o Ipiranga, que ficava a cinco quilômetros do centro. A área escolhida era um brejo e houve um trabalho intenso para preparar o terreno e construir a fábrica, na rua dos Sorocabanos.

A fábrica se expandiu e a família instalou outra unidade na Vila Carioca, o Lanifício Jafet, também conhecido por "Jafetinho". Além da Fiação Itapeva, na avenida Presidente Wilson. A tecelagem da Sorocabanos era chamada de "Jafetão. A família trabalhou também nas áreas siderúrgicas e metalúrgicas. Com o decorrer do tempo as duas indústrias se tornaram conhecidas não só a nível nacional como fora do Brasil. Os Jafet, então, passaram a comprar grandes áreas de terras no Ipiranga e Vila Prudente.
As esposas dos diretores do grupo tinham forte atuação na área social e ajudaram na construção do Colégio Cardeal Motta, Hospital Leão XIII, Clube Atlético Ypiranga entre outras entidades. Um conjunto de prédios de apartamentos, existente até hoje, foi construído entre as ruas Manifesto e Patriotas para abrigar os operários, muitos deles vindos de outras regiões.

Com o passar do tempo as tradicionais indústrias fecharam suas portas porque os sucessores foram se desinteressando pelo ramo têxtil. A maioria das mansões da família Jafet no bairro foi vendidas e outras estão alugadas.
Em 1900 chegava ao Brasil, procedente da Itália, Américo Paschoalino Samarone que começou a trabalhar na cerâmica de um francês que acabou dando nome à regiao do Sacomã. O imigrante italiano foi recebendo promoções até chegar a sócio majoritário da indústria que ficava na região onde existe hoje um supermercado. Atrás da cerâmica existia uma enorme lagoa que ficou conhecida como "Buraco da União", e onde morria muita gente.

A cerâmica funcionou até 1950 e seu proprietário construiu um castelo à margem de um lago, onde atualmente é a Praça Altemar Dutra. O castelo foi derrubado em 1968. A família Samarone perdeu grande parte das terras devido as desapropriações pelo Estado e Município para obras do sistema viário.

Na época, contam, existia um enorme arco ligando a mansão à estrada do mar onde atualmente está a favela de Heliópolis. Naquela época, quando explorava a cerâmica, que ficava no ponto final do "Bonde Fábrica", a família construiu uma creche para os filhos de seus funcionários. Hoje os Samarone estão na quarta geração.

(fonte: Jornal Ipiranga News)

domingo, 21 de novembro de 2010

Atrações Turísticas e Alimentação

1 - ATRAÇÕES TURÍTICAS

Aquário de São Paulo


Inaugurado em julho de 2006, o Aquário de São Paulo tornou-se o maior oceanário da América do Sul depois de sua reforma, passando de 2.000 m² para 8.000 m². Sua estrutura conta com mais de 1 milhão de litros de água salgada e com espécies exóticas e raras que farão qualquer visitante se impressionar.

Os passeios noturnos monitorados com uma lanterna especial pelo interior do aquário dão um ar de veracidade à visita, como se estivesse realmente no oceano em meio aos animais.

Oportunidade única aos visitantes de conhecer a diversidade dos ecossistemas marinhos do Brasil e do mundo.

Endereço:Rua Huet Bacelar, 407 Ipiranga - São Paulo - SP

Telefone: (11) 2273-5500

Funcionamento: Todos os dias das 9h às 18h





Planetário Mundo Estelar

Muitos passam pelo bairro de Ipiranga e não sabem, mas aquele bairro abriga um grande e bonito planetário. O Mundo Estelar conta com uma enorme cúpula de 16 metros de diâmetro e 8 metros de altura que dá uma ótima noção do céu estrelado ao visitante. Além da sala do planetário, o lugar abriga uma sala com reprodução tridimensional do sistema solar que explana a conquista do espaço pelo homem.

fonte: http://www.encontraipiranga.com.br/ipiranga/planetario-no-ipiranga.shtml
Você também poderá assistir o movimento dos planetas, queda de asteróides, passagem dos cometas e estrelas cadentes. Enriquecido com, além de um ambiente estrelado magnífico, trilhas sonoras interessantes, o que é mais um ingrediente ao visitante. Educativo e na medida para um passeio em família.

Endereço: R. Huet Bacelar, 407, Ipiranga, São Paulo.

Telefone: 2273-5500
Funcionamento: Sábado e domingo, sessões às 15h00 e 17h00



Árvore das Lágrimas

A Árvore das Lágrimas é uma famosa e bem antiga figueira plantada no século XIX bem no que era o limite da cidade, onde eram feitas as despedidas de viajantes que saíam rumo ao litoral, assim como também era um ponto de recepção aos que retornavam a São Paulo.

O que se ouve também era que ali eram feitas as despedidas das famílias com seus parentes que partiam para expedições na Guerra do Paraguai. As famílias os acompanhavam somente até a Figueira, o que faz alusão ao seu nome e também o nome da rua onde está situada: ‘Estrada das Lágrimas’.


Para conhecer um pedaço da história de São Paulo, vale a pena dar uma passada na Estrada das Lágrimas e sentir-se de um pouco de volta ao século XIX.

Endereço: Altura dos números 515 e 535 da Estrada das Lágrimas.


Casa do Grito

A Casa do Grito, situada na Praça do Monumento em frente ao Museu do Ipiranga, é uma construção de pau-a-pique datada do século XIX e seu nome faz alusão à um quadro pintado por Pedro Américo entitulado 'Independência ou Morte', onde foi pintada uma casa semelhante à essa. Tornou-se um símbolo da época da Independência apesar de estudos a desvincularem do cenário da Proclamação.


fonte: www.trekearth.com/.../Sao_Paulo/photo765177.htm
 Na década de 80 foi restaurada para corrigir antigas intervenções e em 2007 passou novamente por uma nova fase de restauro e conservação sendo reinaugurada em 2008.


Impossível a quem visita o Parque da Independência não adentrar a Casa que retrata um século tão importante para a história do país, a entrada é totalmente gratuita com visita monitorada. Vale muito a pena conferir!

Endereço: Pça. do Monumento, s/nº - Ipiranga, São Paulo, SP

Telefone: 11 2273 4981

Funcionamento: Aberto de terça a domingo, das 9 às 17h


Feirarte

A Feirarte do Ipiranga é uma tradicional feira de artesanato que ocorre desde 2003, onde cerca de 180 artistas expõem suas obras. A feira ainda conta com barracas de alimentação. Vale a pena conferir!

Endereço: Rua dos Patriotas, entre a Rua Bom Pastor e a Av. Nazaré, próximo ao Museu do Ipiranga.

Funcionamento: Todos os domingos das 10h às 17h30.


Palacete Rosa

fonte: http://wp.zap.com.br/imoveis//2009/10/ipiranga1.jpg
Linda mansão construída pela família Jafet, imigrantes árabes, no século XX. Muito rica, a família ergueu nada mais nada menos que 22 palacetes na Rua Bom Pastor, um para cada filho, onde hoje só restam 6 deles sem contar a casa rosada. Hoje ela pertence ao médium e psicólogo Luiz Antonio Gasparetto, que restaurou o imóvel em seus mínimos detalhes, inclusive chegando à cor rosa original, pois o palacete chegou à cor cinza quando ocupado por freiras.

É impossível passar em frente ao palacete e não se remeter ao inicio do século passado, imaginar sua arquitetura e as histórias que aquelas paredes teriam para contar. Vale a pena passar pela Rua Bom pastor e admirar uma das mais bonitas e elegantes construções do bairro do Ipiranga e da cidade de São Paulo, admirar e observar sua riqueza de detalhes. Fica a dica.







Museu Paulista (Museu do Ipiranga ou Museu da Independência)

fonte: http://www.viprentacar.com.br/images/image014.jpg
Umas das maiores, senão a maior das atrações do bairro do Ipiranga. A proposta original foi dada logo depois à proclamação, de erguer um monumento que fizesse alusão àquele momento no próprio local onde o fato foi consumado, às margens do Riacho do Ipiranga. Porém devido à alguns empecilhos, e após um concurso entre arquitetos para escolher a estrutura do local, foi inaugurado em 1890. Não só a estrutura do Museu, que foi inspirada no Palácio de Versailles, mas também os jardins que compõem o sua frente foram inspirados nos jardins do palácio o que dá um tom bastante refinado a esse pedaço da história do Brasil.

O museu conta com um enorme acervo de artefatos não só nacionais, mas de outras partes do mundo que foram utilizados no Brasil e particularmente em São Paulo de 1500 até 1950. Com mais de 125 mil itens, a casa guarda objetos indígenas, mobiliário, armaria, pinturas, ferramentas e outros instrumentos, muitos de uso pessoal. A construção abriga também duas bibliotecas e seções que tratam de documentação arquivística e laboratórios de conservação e restauro. O acervo se encontra tombado hoje pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

Projetado de forma aos visitantes conhecerem desde as explorações dos bandeirantes para o interior do país (representada por pequenos reservatórios de água na escadaria de entrada), passando pela descrição da cidade de São Paulo séculos depois, até chegar a detalhes da vida de Dom Pedro e sua família.

É parada obrigatória a todos que vem a São Paulo e principalmente a quem vem ao bairro do Ipiranga conhecer esse imenso monumento que abriga de forma tão dedicada e pontual grandes momentos da história do Brasil.

Endereço: Parque da Independência, s/n – Ipiranga, São Paulo – SP

Telefone: (011) 2065-8000

 E-mail: mp@edu.usp.br

 Funcionamento: De terça-feira a domingo, das 9h00 às 17h00


Monumento da Independência

fonte: www.independenciaoumorte.com.br/node/1868
Projetado pelo italiano Ettore Ximenes e inaugurado em 7 de setembro de 1922, o monumento inicialmente contava apenas com alguns painéis que faziam alusão à episódios ligados ao processo da independência. Em 1952 foi acesa a Pira do Altar da Pátria e construída em seu interior a Capela Imperial, que segundo informações contêm os restos mortais de Dom Pedro I e da Imperatriz Leopoldina. Em 2000 foram construídos novos acessos, sanitários, áreas de apoio e escada monumental. O monumento é aberto à visitação pública.
Endereço: Parque da Independência. Avenida Nazaré, s/nº, Ipiranga.

Funcionamento: De segunda a domingo, das 17h às 20h.




Museu de Zoologia

fonte: http://blog.imaginartedesign.com.br/2009/08/03/passeio-museu-de-zoologia/

Inicialmente acoplado ao Museu Paulista, o Museu de Zoologia ganhou um prédio próprio na década de 40, e hoje conta com mais de 100.000 volumes entre livros, teses e dissertações, periódicos e revistas especializadas, mapas e cartas geográficas, bem como outros tipos de materiais, incluindo os novos meios eletrônicos de armazenamento de informações, é a mais completa, atualizada e importante biblioteca em sua especialidade no Brasil. Além de abrigar uma série de animais empalhados, réplicas de ossadas pré-históricas e muita informação didática. Ambiente essencial para muitos alunos da área de biologias que freqüentam diariamente o museu para complementar suas pesquisas e estudos.

Em uma parceria com o Museu Paulista, o local oferece ingresso duplo, ou seja, quem visitar o primeiro ganha grátis um ingresso para conhecer as dependências e as diversas espécies que preenchem os corredores do Museu de Zoologia.
Ótima oportunidade para o visitante conhecer as diversas espécies que habitam os mais diversos biomas do Brasil, gratuitamente.

Endereço: Avenida Nazaré, 481 - Bairro do Ipiranga (esquina com Rua Padre Marchetti)

Funcionamento: De terça-feira a domingo - Das 10:00 às 17:00 horas


SESC Ipiranga

R. Bom Pastor, 822
Ipiranga
São Paulo - SP
cep 04203-000











2 - ATRATIVOS TOMBADOS:
  
Instituto Padre Chico – Companhia das Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo


R. Moreira de Godoy, 456/572. (Desde 1.928, quando o próprio padre Chico recebeu as terras do Conde, fez-se ali uma casa de auxílio a pessoas cegas. A construção do começo do século tem iluminadas galerias a que os arquitetos chama de arco pleno, que cercam um pátio interno bastante arborizado.)


Internato Nossa Senhora Auxiliadora – Congregação das Filhas de Nossa Senhora do Sagrado Coração

R. Dom Luís de Lasagna, 300 e Av. Nazaré, 810 (outro projeto de Ramos de Azevedo, de 1.896. Queixos despencam diante do imponente portão de ferro ornamentado do final do século 19. Mais glamour visual: linhas neoclássicas, jardim de rosas, canteiros geométricos versalheses).


Antigo Noviciado Nossa Senhora das Graças Irmãs Salesianas

R. Dr. Clóvis Bueno de Azevedo, 130 e R. Dom Luis de Lasanha, 176 (o tempo para diante dessa construção de 1.924 do padre salesiano e engenheiro Domingos Despiano. No tombamento, a referencia é ao piso de ladrilho hidráulico original, que forma um mosaico multicor e aos vitrais nas alamedas internas).


Antigo Grupo Escolar São José

Avenida Nazaré, 900 com R. Moreira de Godói, 226 (originalmente, o projeto de Ramos de Azevedo de 1.891 não incluía grades. A construção de alvenaria de tijolos pintados de amarelo permitia que as crianças corressem para a rua depois das aulas).



 Instituto Cristóvão Colombo – Congressão Missionários São Carlos

R.Dr. Mario Vicente, 1108 (não espere se deparar com uma construção diante do número dessa rua. Passe o portal e siga sem medo pela viela de pedra. Pequenas travessinhas, repletas de casotas geminadas surgirão no caminho. No centro, está o Instituto Cristóvão Colombo, que em 1.995 iniciou atividade como orfanato. A fachada é composta por uma Igreja de linhas marcantes que mesclam os estilos neoclássico e art déco. Na década de 60, ela ganhou um anexo em linhas retas e azulejos coloridos).


Seminário João XXIII – Congregação dos Missionários de São Carlos

R. Dr. Mario Vicente, 1108 (onde está a ordem dos Padres Carlistas. O tombamento nessa região faz menção às arvores do bosque em frente à construção. Ou seja, a imensa mangueira centenária está livre da especulação imobiliária).


Clínica Infantil do Ipiranga – Ordem dos Ministros dos Enfermos Camilianos

Av.Nazaré, 1361 (agraciado por uma das doações do conde, o pediatra Augusto Gomes de Mattos (1899/1978) transformou a clínica em referencia para o tratamento pediátrico na década de 40. Quem passar pela construção de 1.931, deve observar outras jóias os vitrais do russo Conrado Sorgenicht Filho, o mesmo responsável pelos do Teatro Municipal, e os azulejos de Antonio Paim Vieira, que fez os azulejos azuis da Nossa Senhora do Brasil).


Seminário Central do Ipiranga – Universidade Católica – Arquivo Metropolitano Arquidiocesana

Av.Nazaré, 1361 (dos arquivos do Conde consta que a construção de 1.943 é de Alexandre Albuquerque, que trabalhou no escritório de Ramos de Azevedo e foi responsável pela reurbanização da região de .Santa Ifigênia. São suntuosos os arcos e a rosácea na entrada da Igreja da Paróquia da Imaculada Conceição em estilo neoclássico. Como antes do período republicano a Igreja fazia a função de cartório, ali está grande parte dos registros civis da época).


Antigo Juvenato Santíssimo Sacramento

R. Dom Luís Lasanha, 400 com Av.Nazaré, s/n° (ladeado por árvores, entre elas uma araucária, o edifício eclético de Ramos de Azevedo de 1.929, é hoje ocupado pela Unesp. A capela alinhada ao lote tem arcos ogivais dignos de aula de arquitetura. O desenho é característico das abóbadas góticas.).


Colégio São Francisco Xavier

Rua Moreira e Costa, 531 (o colégio foi construído em 1.925 e recebia imigrantes japoneses. Destaque para platibandas simples, mureta que tem função de esconder o telhado, entremeado por pináculos (pontos mais altos)).


Instituto Maria Imaculada

Av. Nazaré, 711 (construção assimétrica da década de 30. A igreja abriga um painel de cerâmica com a pintura da imagem de Maria Imaculada, que vale ser conhecido. Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) tombou em 2005.)

 
Palacete dos Cedros (fonte: http://aindependenciadogrito.blogspot.com/2009_06_01_archive.html)
Memorial Santa Paulina

Organizado na década de 80, o Memorial Santa Paulina era inicialmente um museu. Para comemorar o Centenário da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição fundado pela mesma, foram recolhidos diversos objetos que mostram um pouco do cotidiano e dos costumes de Santa Paulina.

O memorial em si foi inaugurado em 2005 em homenagem aos 140 anos de seu nascimento, e mostra grande parte de sua história de vida, suas benfeitorias e missões durante seus 77 anos. O local onde se situa o memorial foi um dos privilegiados por suas ações, onde passou seus últimos 24 anos de vida.


fonte: http://aindependenciadogrito.blogspot.com/2009_06_01_archive.html



O memorial é aberto aos visitantes, que poderão ter a experiência de visitar a Capela de Santa Paulina, onde estão seus restos mortais. Importante parada para conhecer uma personalidade muito importante para o Bairro do Ipiranga e também importante para o catolicismo.

Endereço: Avenida Nazaré, 470-Ipiranga, São Paulo, SP

Funcionamento: De terça feira a domingo, das 09 às 12 horas e das 14 às 17 h.



3 - OUTROS ATRATIVOS TURÍSTICOS: 


Museu de Mágica e Ilusionismo
Marco Quilométrico
Hospital Dom Antonio Alvarenga
Igreja São José do Ipiranga (1914)
Museu do Automóvel
Museu Vicente de Azevedo
Escola de Samba Imperador do Ipiranga




4 - ESTABELECIMENTOS (ALIMENTAÇÃO)

 Padaria Maria Louca


fonte: http://www.seurestaurante.com.br/sp/sao-paulo/ipiranga/padaria-maria-louca

A padaria oferece todas as refeições das formas mais variadas, incluindo pizzaria, confeitaria, padaria, lanchonete, happy hour e buffet. No cardápio pode-se encontrar os sanduíches mais pedidos que possuem nomes de cinemas famosos que marcarem o bairro do Ipiranga como Cine D. Pedro I e Cine Ipiranga Palácio.


Rua dos Patriotas, 874, Ipiranga,
Fone:  2219-7070.
Café da manhã, 6h/10h (sex. a dom. e feriados até 11h).


Magic Chicken Chopp e Restaurante


fonte: http://www.magicchicken.com.br/ipirangaimg.html
A Chopperia Restaurante Magic Chicken inaugurada em 1998, serve pratos variados de carnes, massas, saladas, peixes e seu famoso Magic Chicken, um frango empanado que continua sendo o prato mais pedido da casa há mais de dez anos.  Aberto todos os dias das 11:30 às 24:00.

Av. Nazaré, 320 Bairro do Ipiranga . 
Fone: 2215-0719



Sala Vip Pizza Bar

fonte: www.baladacerta.com.br/baladas.asp?idCasa=2158


Desde 1992, o ano de inauguração da pizzaria Sala Vip, o restaurante/bar tournou-se um ponto de encontro para os moradores do bairro do Ipiranga. Com seu enorme sucesso abriu filiais nos anos seguintes em diversos bairros de São Paulo, também nas cidades de São Bernardo do Campo, Santo André e Guarujá, hoje somam doze unidades.
O cardápio oferece entradas diversas, pizzas, sobremesas, vinhos e chopps. Recentemente a Sala Vip organizou um buffet que pode ser contratado para pequenas festas até grandes eventos.
Curiosidades: A pizzaria Sala Vip Pizza Bar se oferece para recolher pilhas e baterias em qualquer uma de suas unidades e as encaminham para recilcagem.



Endereço: Rua Cisplatina, 195 - Ipiranga - São Paulo - SP
E-mail:
salavip@uol.com.br
Telefone: (11) 2914-8181
Site Oficial: http://www.salavippizzaria.com.br
Horario de funcionamento
De terça a domingo
Salão: das 18h até o ultimo cliente
Delivery: das 18h até o último cliente
 fonte:  http://www.salavippizzaria.com.br